domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Mercado Capixaba pede Socorro

 

Situado na Av. Jerônimo Monteiro, o Mercado Capixaba tenta não cair no esquecimento da população. No centro de um caldeirão comercial ele ainda sobrevive ao tempo oferecendo seus artesanatos em argila, palha, bambu, entre outros.
O Mercado foi projetado pelo arquiteto Joseph Pitilick e possui formas ecléticas e neoclássicas, formas estas que podem ser percebidas também no prédio da FAFI.
Ele foi construído com o intuito de substituir o antigo mercado municipal que não atendia mais as necessidades da Capital. Nessa época, o mar batia próximo de sua fachada onde havia um atracador para pequenas embarcações que traziam os produtos.
Inaugurado em novembro de 1926, foi uma das importantes obras do governo Florentino Avidos (1924/28). Em 1983, o prédio foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura.

Em 1996, após ter passado por uma ampla recuperação, o segundo andar do Mercado se tornou a sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Em outubro de 2002 a estrutura sofreu um incêndio que obrigou a Secretaria a se deslocar para outro endereço devido à destruição.

Hoje, sendo bem sincera, quando passo pelo Mercado não me sinto atraída em entrar e comprar algo. Por motivos bem óbvios, a estrutura está bem acabada, sem estética alguma, seu interior está bastante deteriorado por infiltrações e mofos.
Enfim, um Mercado que leva o nome de Capixaba e que tem a responsabilidade de vender o artesanato da Capital e do Estado, merece um pouco mais de atenção. Não sei se já notaram que nas entradas do Mercado há bandeiras brancas com a mensagem: “SOS O Mercado Capixaba pede Socorro”, e pede mesmo!
 

Sarah Vianna

Obs.: Não achamos uma foto digna na internet! Quem tiver uma foto melhor e mais atual do Mercado pode enviar para nosso email vivaocentrovitoria@gmail.com Obrigada!

Um comentário:

  1. Obrigado pela visita. Excelente iniciativa a de vocês. Sou de Vila Velha, mas meu irmão mora no Centro com a família. É um bairro que frequentei bastante na infância. Gostaria de ver suas cores vivas novamente, e não apenas na memória.

    Abraços a todos.

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